Bem vindos ao nosso blog! Um espaço livre que abordará temas como: dicas de material conforme a modalidade de pesca ou o tipo de peixe, manutenção, e muito mais. Estas informações fundamentais têm por fonte os melhores artigos das revistas esportivas, adaptados ou resumidos, para auxiliar nossa comunidade, oferecendo-lhe conhecimento recente e atualizado sobre esse universo cativante da pesca esportiva.
A equipe da Poseidon deseja a todos uma boa leitura e uma ótima pescaria!
Surpresa na pescaria – 31/12/12 –rio São José dos
Dourados/SP
Texto:
Marcosfisherman
Fotos: Diego Henrique
Sabe aquele dia que você planeja tudo
de um jeito e dá tudo errado, pois é aconteceu isso comigo, porém o que era
para dar errado deu certo deixa eu explicar.
Passei uma semana inteira planejando
uma pescaria de corvinas em meu caiaque o “Marcosfisherman I”, esta estava
prevista para se realizar no rio São José dos Dourados em um ponto onde suas
águas se encontram com rio Paraná em Ilha Solteira interior de São Paulo.
Aliás este local tem uma grande galhada
que eu achei por acaso durante uma pescaria de porquinho, a qual eu faço quando
os tucunas não estão ativos, nesta eu amarro o caiaque em uma galhada e pesco
com camarão de água doce vivo no fundo. Estes locais geralmente são profundos
acima de 6 metros onde o fundo é limpo sem vegetação, mas esta galhada em
especial tinha mais de 10 metros de profundidade o que sugeria um bom local
para encontrar umas corvinas no mesmo sistema.
Esta pescaria também seria uma ótima
oportunidade de estrear meu molinete Triton Speed da Poseidon, portanto a
ansiedade era grande, bom, tralha arrumada e caiaques no fusquinha lá fomos eu
e meu sobrinho Diego para o que seria um dia de surpresas numa pescaria de
corvinas. Levamos longos e sofridos 5 minutos de viagem de minha casa até as
margens do rio São José, onde iríamos pegar os camarões em meio à vegetação
aquática que aqui chamamos de “rabo de gato” e que é encontrada em quase toda
extensão do rio, bom, iscas capturadas remamos até a referida galhada e
iniciamos a pescaria.
Não levou muito tempo até que as
surpresas começarem, primeiro começou a entrar grandes porquinhos o que não é
comum na profundidade que estávamos, já estava dando lucro a pescaria que a
princípio era de corvina. Porém uma puxada diferente e uma corrida mais
estranha ainda me chamou a atenção, pois resultou em uma briga mais forte porém
havia uma galha entre eu e meu oponente que se aproveitou dela para escapar sem
que o conhecesse levando também minha chumbada e anzol.
Mais que rapidamente o chicote (pois
levo vários prontos para não perder tempo) e logo outro camarão vivo estava na
água, tão logo a chumbada tocou o fundo senti a mesma puxada e a mesma corrida,
porém desta vez pode comprovar a resistência e força do Trinton Speed e
literalmente arrastei meu até então desconhecido oponente para longe da
galhada. Para minha grata surpresa era um tucunaré azul de 40 cm que deu um bom
trabalho para ser retirado pois eu não deu tempo para ele brigar no fundo e
quando chegou superfície ele pode fazer isto.
O se seguiu foi que eu e meu sobrinho
capturamos e soltamos mais uns 4 tucunas nesta mesma medida o que nos fez
concluir que se trava de um pequeno cardume, os porquinhos também ficaram
ativos o que garantiu ação quando os tucunas não entravam.
Não precisa dizer que não pegamos
nenhuma corvina neste dia, até porque em certo momento eu tinha até esquecido
que o objetivo daquela pescaria era elas, porém ficamos gratos por ter sido um
péssimo dia de pesca de corvinas.
Mas estamos planejando outra pescaria
de tucunarés e porquinhos neste mesmo local quem sabe não tenhamos a grata
surpresa de pegamos corvinas também.
Ficha técnica:
Molinete Triton Speed da POSEIDON com
linha de 0,35mm monofilamento
Pescaria em família - Melhor da Pesca e Poseidon - Rio Tocantins / JAN 2013
Escrito por: Carlos Neves do Melhor da Pesca
Pescadores: Carlos Neves Filho (autor do relato) e Carlos Neves (pai).
Carlos Neves Filho - Melhor da Pesca
Carlos Neves (pai)
Janeiro, época de férias é normal sairmos de nossas casas e visitar nossos familiares, amigos e quem sabe até conhecer novos lugares e neste janeiro de 2013 foi diferente, ao invés de sair de minha casa tive a oportunidade de receber meu pai Carlos Neves (é temos o mesmo nome, somente acrescentando Filho no meu) em minha casa aqui em Palmas.
"acertamos o lugar onde as cachorras estavam e foi festa boa"
Depois de ver muitas fotos de nossas pescarias aqui na região e com a saudade apertada, ele percorreu mais de 2.000 km do interior de Mato Grosso do Sul até aqui e depois de tudo isso lá estávamos nós no nosso grande e piscoso rio Tocantins.
Ao chegar no rio já descemos nossas linhas e logo já começaram a aparecer as cachorras, o meu pai começou pegando mais do que eu, mostrando a experiência na pesca com iscas vivas, mas estavam saindo somente cachorras pequenas, foi quando sugeri a ele mudarmos o ponto e trocarmos de iscas vivas para artificiais, subimos o rio e estávamos no novo ponto.
Sugeri ao meu pai iscas de superfície para começar, já que ele esta acostumado a pescar dourados em Mato Grosso do Sul com iscas vivas queria que ele sentisse a emoção de um ataque na superfície, a isca que indiquei a ele foi a Strong 100F, e foi dito e feito, ataque na superfície, mas o peixe era pequeno e tivemos a surpresa, um agulhão resolveu encarar a isca, o que nos mostrou mais uma vez a eficiência dessa isca, pois como podemos ver nem o tamanho dela intimidou o agulhão e logo após foi uma cachorra assustando meu pai no ataque.
A isca Strong 100F da Poseidon pegou até um agulhão (cor TBC)!
E no decorrer do dia nem precisamos mais mudar de ponto, acertamos o lugar onde as cachorras estavam e foi festa boa, elas estavam batendo nas iscas com a cor mais escura, algo parecido com os peixes que elas estavam atacando, eu obtive boas capturas com a iscas Sabre 125F – Cor BOH (foi a preferida do dia), Predator 4+1 125F – Cor SHO (com a barbela de tamanho 2, vibração moderada “esta maravilhosa isca tem um sistema exclusivo de troca de barbelas o que ocasiona diversos tipos de trabalho com a mesma isca”) e quando no entardecer e inicio da noite a isca foi a Perfect Swim 150F – Cor CVH.
Isca Sabre 125F da Poseidon – Cor BOH
Nosso amigo Carlos Neves dá um show de pescaria no rio Tocantins apanhando e soltando belas cachorras!
Ao ver como as iscas Poseidon ficaram após a capturada de tantas cachorras ficamos surpreendidos mais uma vez com a resistência das iscas Poseidon, faz a diferença uma isca projetada e construída para os nossos peixes (isso mesmo a fabrica é brasileira)!
Predator 4+1 125F da Poseidon – Cor SHO (com a barbela de tamanho 2)
Foi um dia de muitas capturas, meu pai ficou espantado com a quantidade de peixes que pegamos e com a ferocidade dos ataques. E é assim pessoal, devemos aproveitar esse esporte que gostamos tanto e dividir as emoções com nossos amigos e familiares, vamos aproveitar o nosso tempo a cada dia e realmente aproveitar as pessoas que estão próximas a nós.
Mais uma cachorra, desta vez na Perfect Swim 150F da Poseidon (cor CVH)
Aqui no detalhe, observem a eficiência da Perfect Swim 150F da Poseidon. Seu sistema de fita holográfica 3FS é a garantia de um alto poder de atração!
Abraços pescadores (as) em breve teremos mais aventuras do Melhor da Pesca e claro apoiados pelas excelentes iscas Poseidon, bonitas e resistentes para nós e atraente para nossos peixes!
Vejam o relato completo no site do Melhor da Pesca:
O Rio Juruena, um dos
principais rios do Mato Grosso, nasce no município de Campo Novo do Parecis, e
após percorrer em torno de 1.500 km, junta-se ao famoso Teles Pires, na
tríplice fronteira entre o Mato Grosso, Pará e Amazonas, para formar um dos
maiores rios brasileiros, o Tapajós, importante afluente da margem direita do
majestoso rio Amazonas. Por estar situado em uma área de transição do cerrado
para a floresta tropical guarda como uma de suas características o contato
direto com as exuberantes fauna e flora brasileiras. E guarda em suas fortes e
limpas águas várias espécies de peixes entre os mais esportivos do mundo, como
a matrinxã, o tucunaré, a bicuda, o trairão, os gigantes Jaús e a Poderosa
Piraíba, entre outras.
Saímos de Sinop às
três horas da manhã a fim de adiantarmos a viagem de mais de 800 km que
teríamos que percorrer para chegarmos a Pousada do João, situada à margem
esquerda do Rio Juruena, no município de Cotriguaçu, extremo norte do Mato
Grosso, com o primeiro objetivo de chegarmos a balsa do Rio Juruena que dá
acesso ao município onde se localiza a Pousada. Até a balsa foram percorridos
quase 500 km, sendo 350 km de asfalto, passando por Alta Floresta. A idéia era
chegarmos a balsa até às 10 horas da manhã e a próxima balsa sairia somente às
13 horas. Mas mesmo adiantando no horário este objetivo só foi atingido no
horário seguinte, já que uma das caminhonetes teve um problema na correia do
alternador e teve que parar para os reparos necessários.
Às 13 horas
embarcamos as 04 caminhonetes na balsa, juntamente com mais 04 caminhões e 01
pick-up Strada. Após percorrermos o Juruena por 45 minutos finalmente chegamos
ao outro lado do rio.
Dali até a cidade de
Cotriguaçu percorremos mais 120 km. Chegando lá abastecemos as caminhonetes, os
tambores de gasolina, que seria utilizada nos motores dos barcos da pousada e compramos
gelo para as bebidas.
Tomamos um café na pequena
e bonita cidade e dali partimos rumo ao Distrito de Nova União, o local mais
próximo a pousada, onde encontraríamos um dos guias da pousada, o Geovani, que
nos acompanharia até nosso destino final. Após percorrermos mais 70 km, sendo a
maior parte do trajeto já dentro da deslumbrante Floresta Amazônica, às 10
horas da noite finalmente chegamos à aconchegante Pousada do amigo João.
A cozinheira Cida nos
aguardava com a comida ainda quente sobre o fogão. Após um revigorante banho
jantamos e depois partimos para um merecido descanso nos confortáveis quartos que
ficam no primeiro piso e são bem arejados e que dispõem de ventiladores para os
Pescadores. Para mim, que gosto de dormir ao ar livre, estava bom demais.
Inclusive porque utilizei um quarto cujas paredes eram todas teladas, sem
janela. Aí foi só nos ajeitarmos e curtir uma ótima noite de sono.
PRIMEIRO DIA
No outro dia
levantamos cedo, tomamos café da manhã e ajeitamos as tralhas nas caminhonetes.
O contato com a natureza bastante preservada junto à pousada é gratificante,
com as barulhentas araras realizando seu “piseiro” matinal, com uma bela
algazarra. Tralhas ajeitadas, partimos, percorrendo em torno de 700 metros até
a beira do Juruena, motivo maior da nossa visita por lá.
O primeiro contato
com o majestoso rio é energizante, vendo a maravilhosa natureza da conservada
floresta amazônica à nossa frente e aquelas belas águas a nos convidar para uns
arremessos. Os bons barcos com motores de 15 e 25 hp estavam nos aguardando,
todos devidamente limpos e bem conservados. Na sequência chegaram os guias que
nos acompanhariam naqueles 04 dias de pescaria, o Geovani, Cleiton, Rafael,
Graciano e o Ditinho.
Após organizarmos as
tralhas nos barcos, partimos rio acima, cada barco com sua respectiva dupla
pré-estabelecida de acordo com a afinidade de cada integrante. Eu fui agraciado
com a companhia do amigo Osni, de Sorriso, que conheci nesta pescaria e como
guia foi o Ditinho, profundo conhecedor da região.
Percorrermos o
Juruena em torno de uma hora rio acima, passando por vários e belos locais, com
muitas pedras pelo caminho, vendo as belas imagens das ilhas, praias, matas e
dos pássaros, passando inclusive por um posto avançado dos índios cinta-largas
que tem uma reserva à margem esquerda do rio, a partir de um riacho que
desemboca no Juruena.
Meus equipamentos de
pesca estavam “no ponto”, todos devidamente abastecidos com o arsenal da
Poseidon do Brasil, já que o estilo da pescaria que eu e meu parceiro iríamos
realizar seria somente com iscas artificiais e que seriam muito exigidas
naqueles 04 dias de pescaria em meio às corredeiras e pedras do rio e pelos poderosos
dentes dos esportivos peixes da região. Nosso ponto final na subida neste dia
foi uma pequena ilha no meio do rio onde ainda fomos agraciados com a bela
imagem de uma linda orquídea que floria maravilhosamente na única árvore que se
mantinha firme em meio às pedras.
Iniciando a pescaria
o companheiro Osni foi o primeiro a ter uma ação, uma pequena matrinxã se entregou
em suas mãos para ser fotografada e solta. Na sequência ele capturou mais um
exemplar, um pouco maior que a anterior, até eu capturar meu primeiro peixe no
Juruena. Um pequeno tucunaré-paca invocou com a Target 95 de cor CVB, prata de
cabeça vermelha, e veio colorir nossas lentes.
O Osni, após “cobrir”
um arremesso que eu havia realizado com a isca de superfície, a Dog, onde um
peixe bateu violentamente, mas não “entrou”, capturou uma bela Bicuda com uma
isca de meia-água. Devidamente fotografada e solta.
Continuamos descendo
o rio em meio às belas imagens proporcionadas pela natureza, registrando a
curiosa formação de uma pedra praticamente “colocada” ao lado de uma ilha. Enquanto
eu insistia com as iscas de superfície, o parceiro estava literalmente fazendo
a festa com suas iscas de meia-água e capturando diversos peixes, entre
tucunarés, bicudas e matrinxãs.
Aí foi minha vez de
dar “a mão a palmatória” e voltei a utilizar a Target 95, na cor BSH, prateada
de dorso azul, capturando um belo exemplar de Trairão. E insistindo na
meia-água, desta vez com a Gold Swim 115, da cor RBH, dourada de dorso
alaranjado, capturei mais um belo tucunaré-paca.
E com a mesma isca,
insistindo nos pedrais mais rasos do rio, com a Gold Swim “passeando” por entre
as pedras, capturei meu troféu da pescaria, um belo trairão, com 06 quilos de “puro
músculo” e muito brigador. Troféu fotografado e solto voltei a capturar mais
alguns tucunarés. Em seguida entrou outro belo troféu do Juruena na Gold Swim,
a poderosa Bicuda, um dos peixes mais esportivos que podemos encontrar nas
águas amazônicas.
Na hora do almoço
reencontramos os amigos em uma bela praia de uma das inúmeras ilhas da região
para nos deliciarmos, inicialmente com um sashimi de matrinxãs “da hora”,
preparado com maestria pelo companheiro Nilson Jóias e depois partimos pra
devorar uma porção de picanhas assadas na brasa e servidas com arroz branco
preparado pelos companheiros.
Para encerrar o primeiro e belo dia ainda capturamos
mais algumas matrinxãs e tucunarés, de olho nas imagens de um maravilhoso
pôr-do-sol.
Amigos pescadores, não percam nos próximos dias a 2a parte do relato desta fantástica pescaria no rio Juruena. Logo abaixo, segue o imperdível vídeo desta expedição!